Os pedaços de conchas espatifados pela areia.
Os pés descalços, as mãos vazias, as unhas quebradas...
Ao longe ouve um cantinho de pássaro branco e pergunta-se
O que fazer com essa sutil desilução de navio à deriva?
Tranquila, olhando a maré baixa,
sussurra segredos sem destinatário,
(só os peixes, só as estréias de mar responderão como as suas almas gemêais)
e assim fica queta, assombrada ante os espaços mais profundos e prazeirosos da própia natureza.
Acha-se mais sólida e menos ignorante.
A verdade ergue-se sem dúvidas nem confusão alguma:
Seus juíços converteram-se em afirmaçoes,
e as promesas ficaram simples declaraçoes adolescentes.
Qual era o sentido das palavras levadas pelo vento impune?
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