Na riviera tudo virava azul e eu me ressistia a acreditar que meu universo podia ser da cor que eu desejasse, si eu desejava com suficente afinco. Até que meus olhos começaram a ver tudo azul e borrento... Tudo ao contrário do que eu anelava. Perdi o sentido, o orden das coisas. Joguei fora aquela moça que eu era e tudas as ficçoes que ela tinha construido amorosamente. Chorei de saudades dela.
Senti medo e de repente percebi no meu interior, como um segredo de polichinelo, um fome de vida irreverente. A realidade me inebriava. E não pedia licença.
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